segunda-feira, 15 de junho de 2009

Publicidade em Mídias Sociais

Boas Práticas:
A
IAB (Interactive Advertising Bureau), uma organização de classe que funciona como conselho de auto regulamentação de publicidade interativa nos EUA (nos moldes do CONAR, aqui no Brasil ) publicou recentemente um relatório bastante rico sobre melhores práticas para “Social advertising”.
Segundo o documento, para caracterizar um Social Ad, ou um anúncio social são necessários dados como perfis em sites e redes sociais (interesses, imagens, grupos, aplicativos instalados) e conexões e relacionamentos, ( o grafo social em si e atividades).
Estes dados podem ser utilizados para:
Direcionar conteúdo: Usar dados do usuário a fim de permitir interação com o anúncio;
Segmentação de usuários: Permitir identificação de grupos e recomendações;
Funcionalidade: Compartilhar com amigos, comentários, trazer algum benefício ao usuário, etc;
O objetivo do IAB é guiar marcas, agências e redes sociais em como lidar com estes dados sociais de forma a conciliar os interesses do usuário e definir as boas práticas contando com a colaboração entre meios (redes sociais ) anunciantes, e usuários. Veja algumas destas boas práticas:
Informações claras sobre de identificação que o anúncio é um anúncio;
Opt-out deve ser o padrão. E uma vez que o usuário tenha feito opt-in, o opt-out deve ser sempre permitido;
Controle do usuário sobre os dados que quer compartilhar;
Controle do usuário sobre com quem ele deseja compartilhar aqueles dados;
Seguir as diretrizes de privacidade e termos de uso do meio;
Anúncios sociais, enriquecem a experiência de interação entre marca e consumidor. Temos hoje diversos
cases em que o uso bem feito das novas mídias/plataformas pode oferecer resultados surpreendentemente positivos para a presença on-line de uma marca. Outro ponto interessante é que este tipo de anúncio exige métricas diferenciadas, além de clicks, CTR, bounce, ou timespent. Engajamento é a chave, e o que se precisa medir é por exemplo, quantas ações um anúncio disparou? Ou com quantos amigos o usuário compartilhou este Ad?


O que não fazer?:
- Nunca enganar o internauta:
O usuário da rede costuma ser muito crítico com o conteúdo que acessa. Como é possível encontrar de tudo na internet, a seleção fica por conta do leitor e arriscar perder a confiança dele significa arriscar a credibilidade da marca. Criar perfis falsos no Orkut ou até blogs fakes para divulgar/elogiar uma empresa pode ser visto com maus olhos pelos internautas e gerar uma péssima reputação para a marca.
- Nunca reprimir conteúdo gerado pelo internauta:
A internet é uma mídia que dá acesso a qualquer pessoa para consumir e produzir conteúdo. Esse é um dos seus princípios básicos. Tentar limitar esse “poder” de produção do usuário ou banir um conteúdo gerado por ele é ir contra a lógica da rede. Esse é o tipo de ação que se viraliza rapidamente e pode causar sérios danos para a marca.
- Nunca fazer SPAM:
As novas tecnologias que a internet proporciona exigem novas formas de se fazer publicidade. Não adianta tentar “forçar” uma propaganda utilizando as mídias sociais para veicular indesejáveis SPAMs. O resultado será extremamente negativo. A internet é uma mídia qualificada, é preciso saber como lidar com ela.
Esses são alguns conselhos bem básicos do que não fazer nas mídias sociais, mas para obter resultados mais concretos é muito importante que a empresa tenha conhecimento da mídia em que está se inserindo. A internet fornece diversas ferramentas que podem, facilmente, potencializar sua marca, basta saber utilizá-las.

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