segunda-feira, 15 de junho de 2009

O Futuro das Mídias Digitais

Apesar dos contínuos desafios econômicos e de mercado, é esperado que os investimentos mundiais em publicidade mantenham-se robustos, especialmente na área digital. O Brasil provavelmente irá seguir as tendências mundiais, com significativos aumentos na propaganda on-line, tanto no gasto geral de mídia como em ações de investimento.
Uma das áreas que cresce mais rapidamente em publicidade on-line, no Brasil e no mundo, é a de search ou buscas. Segundo estudo realizado em 2007 por Ketchum e USC Annenberg Strategic Public Relations Center, o Brasil é uma sociedade verdadeiramente conhecedora de mídias. O brasileiro costuma adquirir suas informações de diversas fontes, incluindo search. De fato, dos consumidores brasileiros maiores de 18 anos, 85% utilizam mecanismos de buscas, comparado com 61% da China e 60% dos EUA. No Brasil, a porcentagem de utilização de mecanismos de busca se equipara com a de redes de televisão para obtenção de informações, também de 85%.
Além do visível crescimento das atividades de busca, os hábitos de uso da Internet vêm amadurecendo de forma importante no Brasil. A computação social (social computing) ou Web 2.0, como é freqüentemente chamada, está se tornando parte essencial da experiência on-line geral, permitindo que os usuários brasileiros se comuniquem de uma forma melhor, compartilhem informações e opiniões através do uso de blogs, vídeo, troca de fotos, comunidades on-line e outras ferramentas e aplicações emergentes.
Nos últimos anos, no mercado brasileiro, os gastos com propaganda on-line têm sido nada menos que espetaculares. Isso deve continuar bem na próxima década, independente de qualquer possível mudança, positiva ou negativa, nos gastos de mídia off-line. A eMarketer prevê que o Brasil, em 2012, alcançará o número de 56,7 milhões de usuários on-line, mais do que os 38,8 milhões contabilizados no ano de 2008.
Sem dúvidas a Internet e outras formas de mídia digital se tornaram uma parte crescente no cenário de mídia brasileiro. A adoção mundial da banda larga por porções maiores de mercados específicos provoca um rompimento no consumo de várias formas de mídia analógica, especialmente jornal, rádio e televisão, em menor proporção.
O futuro da mídia digital, no Brasil, é brilhante. Além de estar conquistando uma porção maior do investimento geral de propaganda, a mídia digital encontra-se lado a lado de seus irmãos analógicos, trabalhando a passos firmes no aprimoramento do desempenho geral de marketing.
O consumidor brasileiro tem adotado, cada vez mais, o digital e, as oportunidades de marketing irão, sem dúvida, evoluir junto com eles. Search e social media são as oportunidades em médio prazo. Mais adiante, o mobile será nossa próxima fronteira. Com todos se movendo na mesma direção mundialmente, sem dúvida, os publicitários brasileiros vão buscar idéias e percepções de propaganda on-line em outras regiões geográficas. Talvez empresários de outros locais do mundo devessem começar olhar para o Brasil em busca de inovações similares.

Publicidade em Mídias Sociais

Boas Práticas:
A
IAB (Interactive Advertising Bureau), uma organização de classe que funciona como conselho de auto regulamentação de publicidade interativa nos EUA (nos moldes do CONAR, aqui no Brasil ) publicou recentemente um relatório bastante rico sobre melhores práticas para “Social advertising”.
Segundo o documento, para caracterizar um Social Ad, ou um anúncio social são necessários dados como perfis em sites e redes sociais (interesses, imagens, grupos, aplicativos instalados) e conexões e relacionamentos, ( o grafo social em si e atividades).
Estes dados podem ser utilizados para:
Direcionar conteúdo: Usar dados do usuário a fim de permitir interação com o anúncio;
Segmentação de usuários: Permitir identificação de grupos e recomendações;
Funcionalidade: Compartilhar com amigos, comentários, trazer algum benefício ao usuário, etc;
O objetivo do IAB é guiar marcas, agências e redes sociais em como lidar com estes dados sociais de forma a conciliar os interesses do usuário e definir as boas práticas contando com a colaboração entre meios (redes sociais ) anunciantes, e usuários. Veja algumas destas boas práticas:
Informações claras sobre de identificação que o anúncio é um anúncio;
Opt-out deve ser o padrão. E uma vez que o usuário tenha feito opt-in, o opt-out deve ser sempre permitido;
Controle do usuário sobre os dados que quer compartilhar;
Controle do usuário sobre com quem ele deseja compartilhar aqueles dados;
Seguir as diretrizes de privacidade e termos de uso do meio;
Anúncios sociais, enriquecem a experiência de interação entre marca e consumidor. Temos hoje diversos
cases em que o uso bem feito das novas mídias/plataformas pode oferecer resultados surpreendentemente positivos para a presença on-line de uma marca. Outro ponto interessante é que este tipo de anúncio exige métricas diferenciadas, além de clicks, CTR, bounce, ou timespent. Engajamento é a chave, e o que se precisa medir é por exemplo, quantas ações um anúncio disparou? Ou com quantos amigos o usuário compartilhou este Ad?


O que não fazer?:
- Nunca enganar o internauta:
O usuário da rede costuma ser muito crítico com o conteúdo que acessa. Como é possível encontrar de tudo na internet, a seleção fica por conta do leitor e arriscar perder a confiança dele significa arriscar a credibilidade da marca. Criar perfis falsos no Orkut ou até blogs fakes para divulgar/elogiar uma empresa pode ser visto com maus olhos pelos internautas e gerar uma péssima reputação para a marca.
- Nunca reprimir conteúdo gerado pelo internauta:
A internet é uma mídia que dá acesso a qualquer pessoa para consumir e produzir conteúdo. Esse é um dos seus princípios básicos. Tentar limitar esse “poder” de produção do usuário ou banir um conteúdo gerado por ele é ir contra a lógica da rede. Esse é o tipo de ação que se viraliza rapidamente e pode causar sérios danos para a marca.
- Nunca fazer SPAM:
As novas tecnologias que a internet proporciona exigem novas formas de se fazer publicidade. Não adianta tentar “forçar” uma propaganda utilizando as mídias sociais para veicular indesejáveis SPAMs. O resultado será extremamente negativo. A internet é uma mídia qualificada, é preciso saber como lidar com ela.
Esses são alguns conselhos bem básicos do que não fazer nas mídias sociais, mas para obter resultados mais concretos é muito importante que a empresa tenha conhecimento da mídia em que está se inserindo. A internet fornece diversas ferramentas que podem, facilmente, potencializar sua marca, basta saber utilizá-las.

WEB 2.0


O termo Web 2.0 está cada vez mais em voga, apesar de ter uma significância bastante ampla, e muitas vezes um pouco nebulosa. Quanto mais divulgada e popular é a expressão, mais os limites de sua definição ficam indeterminados. Assim, as linhas abaixo procuram definir uma síntese do que, ao menos originalmente, se trata a já famosa Web 2.0.

O termo Web 2.0 se refere a uma suposta segunda geração de serviços de internet. Como toda forma de classificação histórica, não podemos dizer exatamente quando termina ou começa este período cronologicamente. Mas a observação destes padrões de comportamento na rede pode ser saudável do momento em que colabora com a organização de idéias e conceitos em uma indústria nova e particularmente complexa por sofrer agressivas mutações — justamente por estar ainda em sua fase embrionária.


A expressão Web 2.0 foi primeiramente cunhada pela empresa O’Reilly Media, e desdobrou-se em uma séria de conferências e livros atingindo grande popularidade nas comunidades de desenvolvimento web. Uma observação de padrões em comum de negócio e tecnologia em uma variedade de projetos web que estão surgindo levou a dita cuja classificação “Web 2.0”. Abaixo, uma síntese dos principais padrões que são considerados como parte do grupo de tendências desta segunda geração web.


Netiqueta

Netiqueta é a forma aportuguesada do termo inglês "netiquette", que significa "etiqueta (bons modos) na Internet". A Netiqueta é um conjunto de regras não-oficiais, passadas de boca em boca e site em site que tenta estabelecer um padrão de comportamento considerável "desejável" pelos internautas e para os internautas. As regras da netiqueta não visam prejudicar ninguém e são simplesmente baseadas no bom-senso. Todas elas visam tornar a Internet um lugar menos caótico e mais sadio, ensinando as pessoas que certas atitudes aparentemente inofensivas podem aborrecer, atrapalhar ou agredir outros usuários, devendo ser evitadas. O usuário que desrespeita a netiqueta, propositalmente ou não, prejudica também a si mesmo, porque é "deixado de lado" pelos outros internautas.
Dicas para uma boa Netiqueta:
- Aplique a regra de ouro: Trate os outros como gostaria de ser tratado.- Lembre-se de que há uma pessoa do outro lado da sua mensagem.
- Saiba onde está e use o bom comportamento apropriado.- Desculpe os erros de outras pessoas, especialmente os novatos.
- Mantenha sempre a calma, especialmente se alguém o insultar (ou se você achar que foi esse o caso).
- Evite usar TEXTO EM MAIÚSCULAS para ênfase – alguns usuários encaram isso como uma maneira de “gritar”.
- Não use linguagem inadequada ou ofensiva.
- Use seu nome ou apelido online de maneira consistente e assine todas as mensagens com ele (mas proteja sua verdadeira identidade nunca usando seu nome completo).
- Nunca envie ou encaminhe mensagens indesejadas (normalmente chamadas de spam ).
- Evite discussões constantes e inflamadas ou "flame wars".
- Verifique sua ortografia, seja conciso e envie mensagens curtas.
- Ao participar de salas de bate-papo, não interrompa as outras pessoas e restrinja-se ao tópico.
- Siga as mesmas regras de bom comportamento que seguiria na vida real.
- Use emoticons para ajudar a comunicar humor e sarcasmo e aprenda os acrônimos comuns online.

A tecnologia aproxima as pessoas?

Essa é uma pergunta que ainda traz muita discussão, pois a tecnologia tem seus prós e contras.

A comunicação digital é uma nova forma de comunicação que quebra com a normalidade da comunicação social. Através da internet as pessoas conseguem se comunicar com outras a quilômetros de distância instantaneamente. A informação entra em todas as camadas urbanas tornando-a muito mais acessível já que qualquer pessoa pode buscá-la.
Muitas vezes essa comunicação começa a surgir de surpresa na vida das pessoas e sem percebermos estamos cada vez mais "digitalizados" e dependentes dessa rede de comunicação que nos trás inúmeros benefícios. Por exemplo: Uma pessoa pode viver "virtualmente" situações que passaria na vida real e tirar como exemplo para sua vida. Pois a internet é formada por pessoas de todos os tipos como uma sociedade. Desde médico até o ladrão e todos estão expostos a várias situações.
As pessoas encontram de tudo no mundo da comunicação digital, namorada, amigos, produtos, entre outras infinidades de coisas, mas será que isso seria apenas uma ilusão do mundo virtual? Estudos garantem que a emoção que as pessoas sentem na frente de um computador pode ser comparada a emoções vividas na vida real. Então será que aqueles que são chamados de "viciados" hoje serão chamados de "normais" amanhã?
Os críticos dizem que as pessoas estão se tornando alienadas por uma ilusão e querem misturar o mundo virtual com o mundo real, quando isso deve ser separado. "A relação entre a vida real e a virtual fica desequilibrada quando o usuário passa a conviver mais on-line do que ao vivo. Algumas pessoas só ficam a vontade atrás das telas em sites ou jogos."
Então podemos dizer que existem pessoas a favor desse novo meio de comunicação e, porém variáveis, talvez seja um novo tipo de comportamento humano que esteja aparecendo.
Acredito que não devemos negar esse mundo que está na nossa porta, que já invadiu nossas casas. Devemos aceitar e interagir de forma consciente diante de um meio com infinitas possibilidades. A comunicação digital veio pra ficar e vai se expandir para diversas áreas como na televisão, com o surgimento da televisão digital.
Essa comunicação aproxima as pessoas de um mundo que hoje é de poucos, mas que em pouco tempo será o mundo de todos já que não podemos negar as facilidades que esse meio proporciona.

ACQUABANK

Acquabank é uma instituição que investe e aposta em um ativo que terá muito valor no futuro, a água. O AcquaBank é o único banco de água do mundo. Nele você investe em água, formando uma poupança que vai garantir que seus investidores não “morram de sede” no futuro. O banco tem produtos como Capitalização, Previdência, Seguro de Vida, Investimentos e Cartão de Crédito, todos eles, voltados para a água. A estratégia de lançamento da marca, assinada pela Agência3, conta ainda com filmes dos principais produtos da empresa, que estão sendo lançados nesta semana.
O AcquaBank, na verdade, é um projeto para o cliente Eletronuclear que alerta a as pessoas sobre a necessidade do consumo consciente da água, afinal de contas, se o homem continuar fazendo seu papel, poluindo e desperdiçando, é bem provável que uma instituição como essa venha a existir.
O tom de piada dos textos, muitas vezes surreais, contrasta com informações reais sobre o problema. O projeto traz sempre uma informação real sobre o mal uso da água e é recheado de humor. O produto WaterSeguros, por exemplo, assina: “Sua família não vai precisar economizar nem nas lágrimas.”

A história do Acquabank começou em 1996, quando dois universitários do Vale do Jequitinhonha desenvolveram estudos que apontavam a água como o principal ativo financeiro para as próximas décadas.Baseados em pesquisas que previam a escassez iminente de água para o consumo humano, os estudantes desenvolveram um modelo de negócio que mudaria para sempre o sistema financeiro mundial. Nascia o AcquaBank, o único banco de água do mundo. Hoje, o AcquaBank é o banco com o maior patrimônio líquido do mundo. São trilhões de litros de água depositados em cofres espalhados pelos quatro cantos do planeta. Tudo isso para garantir um futuro refrescante para nossos clientes e suas famílias.

Você é da turma do Rafinha?

SIM!!!
Cada vez mais nós vemos incluídos na convergência digital. Somos bombardeados por informações a todo instante. A palavra chave passa a ser INTERAÇÃO.
O acesso à informação ficou mais fácil e rápido, nos tornamos imediatistas e por mais que possamos saber um pouco de tudo, ninguém consegue absorver a quantidade de informação que nos cercam.
Nos adaptamos rápido as transformações das novas mídias, mas temos que nos tornar capazes de distinguir a boa e má informação. É imprescindível que se conheça a procedência de informações para que se possa atribuir grau de valor a elas.
Mesmo sem perceber, já somos da turma do Rafinha, e mesmo que haja muita interação nas novas mídias digitais, não podemos deixar de lado o relacionamento fora dela.